Existem vários documentos egípcios onde a avelã era mencionada como tendo propriedades terapêuticas, tanto o fruto como o óleo extraído ou as próprias folhas.
Sabe-se também que entrava na alimentação dos povos pré-históricos, existindo já na era terciária, tendo-se encontrado numerosos fósseis de folhas e resíduos de frutos em túmulos neolíticos. Era muito apreciada por gregos e romanos.
Na China, este fruto é cultivado há mais de 5 mil anos. Outrora acreditava-se que uma haste de aveleira em forquilha tinha poderes sobrenaturais. Os romanos descrevem as qualidades mágicas dos ramos desta planta para procurarem água no solo e detectar a presença de minerais preciosos.
Características e habitat
A aveleira (Corylus avellana L.), da família das coriláceas (betuláceas), é um arbusto alto, podendo atingir até 5 metros de altura. Apresenta rebentos revestidos de pêlos glandulosos, folhas moles, ovais, terminadas em ponta, duplamente serradas, alternas e pubescentes quando jovens.
Cresce um pouco por toda a Europa, excepto no extremo Norte, na Ásia Ocidental e Central e no Norte de África. Em Portugal, é cultivada sobretudo na região Norte. Encontra-se em matas e bosques, mas também em parques e jardins, margens de riachos e sebes.
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