E essa é só uma razão para não desperdiçar a semente de abóbora. Torrada e crua ou na forma de farinha, ela facilita o trânsito intestinal e previne de pressão alta a doenças oculares.
Hoje, sabe-se que as propriedades terapêuticas dessa parte, normalmente ignorada dos vegetais, no caso da abóbora, apresentam valores curativos mais amplos. A sementinha branca consumida torrada e salgada é riquíssima em potássio, cujo efeito no controle da pressão arterial já está bem estabelecido. Entre os nutrientes que contém, destaca-se também a vitamina A, potente preventivo de doenças do aparelho ocular. Finalmente, há forte concentração de vitamina E, o que garante a cota de proteção contra os efeitos do envelhecimento, além de ajudar a combater doenças cardiovasculares.
Nutritivas, energéticas e com propriedades que as tornam um afrodisíaco natural, as sementes também podem ser consumidas como ótimo petisco em reunião de amigos.
Pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) concluíram que a semente da abóbora é um dos alimentos mais ricos em fibras entre todos já pesquisados até agora no Brasil (23%). A farinha de semente de abóbora tem um teor maior do que o feijão, a lentilha, e o próprio pão integral. A semente torrada é batida no liquidificador e peneirada até virar um pó bem fino. O grupo da UFRJ observou que essa farinha ajuda a prevenir e combater doenças do intestino, promovendo uma verdadeira limpeza, que resulta na eliminação de substâncias tóxicas. Depois, é só incorporá-la à prática culinária no lugar da farinha tradicional e com muito mais saúde.
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